segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um


É o fim do primeiro dia. E toda claridade esmaece - foge - levando consigo qualquer história boa de se contar. Os pássaros se calam, lentos, e cachorros, os barulhentos, começam a ladrar. Acabou, eu penso. E o pensamento intenso se põe a rodar.

Não posso mais - se traduz sozinha uma frase em tinta preta na máquina de escrever sonatas. Não posso mais, reverbera o último facho de sol lá fora. Vou-me embora. Dizemos ambos.

E vamos.

5 comentários:

  1. Nem todo fim é azul.
    Nem todo fim é UM....

    Lindo. Eita que lindo, cincodezembrista.
    Si

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  2. Para outro dia,quem sabe de sol.
    Abraço de urso.

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  3. Andou sumido,meu amigo, passo aqui todo dia para me deliciar com suas escritas... ainda bem que voltou.
    E voltou bonito como sempre.

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